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terça-feira, 29 de agosto de 2017

Juventude participa de Missão Jovem e de torneio em Parauapebas

Durante o final de semana, 25, 26 e 27, centenas de jovens dos municípios que compõem a Região de Carajás participaram da 2ª Missão Jovem e do 6º Torneio Esportivo da Área Carajás- TEAC, em Parauapebas.

O evento tem como objetivo fortalecer os grupos de base e deixar os jovens próximos da igreja através da missão e esporte. No atual ano, a Paróquia São Francisco recebeu o evento, que foi motivo de muita alegria para todos os que se envolveram. Segundo Carlene Barros, assessora paroquial, a juventude se dedicou para oferecer o melhor para os visitantes colaboradores no evento, que é tradição no meio dos jovens pjoteiros. “Foi um trabalho muito intenso, mas com um bom resultado. A Juventude se comprometeu com a missão e os jogos, fazendo do evento um dos melhores. Ao longo da preparação para a Missão e o TEAC, várias reuniões foram realizadas, além do esquenta TEAC, onde foram feitos diversos esclarecimentos”, relatou Carlene.

No decorrer do dia 26, os jovens participaram da Missão Jovem, evento presente em 10 bairros da cidade, contando com  a Zona Rural do município. Carlene relata que o momento foi de experiência, pois jovens de outras cidades conheceram a realidade de várias famílias. “É uma troca de experiência da juventude com a população levando a palavra de Deus, com certeza esses jovens não serão os mesmos após tudo o que vivenciaram. A grande lição  que levamos é de se inspirar na pessoa e no projeto de Cristo para a juventude e para toda a sociedade”, relatou Carlene. 

Já o domingo, 27, foi especialmente para os esportes. Os times se preparam ao longo dos dias para darem o seu melhor em quadra e levar o premio de primeiro lugar. No total, 17 equipes se estiveram presentes, contando com as modalidades de futsal masculino e feminino e queimada feminino. Segundo a coordenadora da Área Carajás Beatriz Miranda, muitas emoções marcaram o 6º TEAC. “Os relatos é de muita participação. Os jovens se envolveram desde inicio até o final. O evento foi realizado da forma que a organização planejou e a equipe que de dedicou conseguiu a vitória", diz Beatriz. 

O time campeão do TEAC 2017 foi Atlético Pjoteiro da Paróquia Cristo Rei, que no momento de sua vitória a juventude de Parauapebas compartilhou a alegria juntos. Nossa equipe conversou com o Capitão do time, Matheus Fernandes que relatou todo o esforço e dedicação da equipe. “Chegar até aqui e motivo de muita alegria para todos, que ao longo dos dias se dedicaram plenamente para darem o seu melhor em quadra e levar o premio”, disse Matheus. 

Confiram a lista dos campões do TEAC 2017 

MASCULINO
1º LUGAR: Atlético Pjoteiro da Paróquia Cristo Rei
2º LUGAR: PJ Canaã  

FEMININO
1º LUGAR: JUEC  de Curionópolis  
2º LUGAR: JUMIC da Paróquia São Francisco. 


(Jussara Alves)
segunda-feira, 28 de agosto de 2017

Diocese de Marabá (PA) se posiciona contra o decreto de extinção da Renca


Diocese de Marabá (PA) se posiciona sobre a decisão do Poder Executivo de extinguir a Reserva Nacional do Cobre e Associadas (Renca).

Dom Vital Corbellini bispo da Diocese de Marabá (PA) divulgou no último dia 25, uma nota em sua rede social, manifestando sua posição a respeito do Decreto 9142/2017 de autoria do Poder Executivo.

Este decreto extingue a Reserva Nacional do Cobre e Associadas (Renca), uma área de 47 mil km2 entre o Pará e o Amapá, rica em ouro e outros minérios, mas também fundamental para a conservação da biodiversidade do bioma amazônico e a sobrevivência de comunidades locais. “Segundo relatório divulgado no mês passado pela WWF-Brasil e Jazida.com, a extinção da Renca deverá gerar uma série de conflitos entre a atividade minerária, a conservação da biodiversidade e os povos indígenas.

A Renca engloba nove áreas protegidas, sendo três delas de proteção integral: o Parque Nacional Montanhas do Tumucumaque, as Florestas Estaduais do Paru e do Amapá, a Reserva Biológica de Maicuru, a Estação Ecológica do Jari, a Reserva Extrativista Rio Cajari, a Reserva de Desenvolvimento Sustentável do Rio Iratapuru e as Terras Indígenas Waiãpi e Rio Paru d`Este. ” (www.wwf.org.br)

Leia a Nota na íntegra:

Até quando ocorrerão os desmandos contra a natureza e à vida dos povos indígenas?

O decreto do Governo Federal em extinguir a reserva nacional de cobre põe em risco a vida dos povos indígenas e o ecossistema natural. É o comentário em nossa região e pelos meios de comunicação social do qual unimos as nossas vozes. São milhares de hectares de reservas naturais, de povos ribeirinhos aos rios e dos povos indígenas. O decreto 9.142 revoga decisões assumidas nos anos de 1984 e 1985 nas quais mantinham essas reservas fundamentais para a vida dos povos indígenas e à natureza em geral. Será preciso rever esse decreto. Certamente com a extinção da reserva haverá a explosão demográfica, a busca pelos tesouros naturais, o desmatamento continuará de uma forma descontrolada e também o aumento dos conflitos pela terra serão contínuos num Estado, como o do Pará, que possui muitos conflitos de terra e mortes de trabalhadores e de trabalhadoras. 

Ainda que o texto diga que a extinção da reserva não deva afastar aplicação da legislação sobre a proteção da vegetação nativa, que se leve em conta as terras dos povos indígenas, tudo isso será difícil para ser controlado porque haverá outros interesses em desmatamento, perdas da biodiversidade e a posse da terra em si. Temos que levar em conta que naquela região existem áreas protegidas que são as terras indígenas Waiãpi que se encontram no Estado do Amapá e o Rio Paru D’Este que fica no Estado do Pará. Como pessoas de Igreja e que acreditam em Jesus Cristo não podemos aceitar esses desmandos que vão contra a vida do próprio ser humano, e diante do próprio Criador que deu terra para ser cultivada e preservada. Falta para as nossas autoridades um programa de preservação dessas reservas naturais e a sua continua permanência. 


Estamos passando por um período de seca, calores intensos em nossa região do Pará, as chuvas estão escassas. O nível dos rios está baixo, de modo que é preocupante o modelo de desenvolvimento que está querendo se implantar nesta nossa região. O Papa Francisco fala em cultura ecológica que não pode reduzir-se a uma série de respostas urgentes e parciais para os problemas que vão surgindo à volta da degradação ambiental, esgotamento das reservas naturais e poluição. É preciso políticas, programas educativos, espiritualidade que oponham resistência ao avanço do paradigma tecnocrático(Cfr. LS111). 

As Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil 2015-2019 colocam a importância da vida do planeta e também no nosso pais. “A exploração inescrupulosa e conseqüente devastação da Amazônia exige da Igreja no Brasil maior responsabilidade por esta macrorregião. Requer-se dobrado e mais organizado esforço e presença profética, valorizando as culturas locais e estimulando uma evangelização inculturada”(DGAE, 121). 

Como pastores, pastorais e movimentos, serviços e pessoas de boa vontade levantemos nossas vozes para uma ecologia humana, através de atitudes que respeitem a biodiversidade e de ações que zelem pelo meio-ambiente(Cfr. DGAE 122). Louvemos a bondade do Senhor pela natureza bonita que nos deu, mas, também façamos a nossa parte para que este decreto não saia do papel e a área seja preservada.




Por Dom Vital Corbellini
Bispo de Marabá - PA


Igreja se pronuncia: extinção da reserva no Pará será um massacre cultural


O governo brasileiro extinguiu quarta-feira (23/08) a Reserva Nacional do Cobre e seus associados (Renca), uma área na região da Amazônia entre os estados de Pará e Amapá, de 47 mil quilômetros quadrados entre o Pará e o Amapá – o equivalente ao tamanho do estado do Espírito Santo. A região, que é rica em ouro e outros minérios, engloba também nove áreas protegidas, entre florestas estaduais, reservas ecológicas e terras indígenas.

Medida repercutiu negativamente em todo o mundo

A extinção deve permitir que cerca de 30% da área, que hoje é protegida, seja usada pela mineração privada. Apesar do nome, o local é muito conhecido por ter uma grande quantidade de ouro.

Criada em 1984, duas terras indígenas povoam a Renca. No lado paraense está a TI Rio Paru d`Este, onde habitam duas etnias, os Aparai e os Wayana. No lado do Amapá, encontra-se o território indígena do povo Wajãpi. Eles vivem em relativo isolamento, conservam modos de vida milenares, e protegem uma área superior a 17 mil quilômetros quadrados de floresta amazônica.

Para o arcebispo de Santarém, Dom Flavio Giovenale, a concessão destas áreas à atividade extrativista privada faz parte da negociação do governo para se manter no poder.

“Foi uma decisão como tantas outras que estão acontecendo ultimamente… nos pegou totalmente de surpresa, como um raio no céu sereno sem nuvens que avisasse ‘olha vai ter tempestade’. Ninguém suspeitava e ninguém esperava que uma das reservas mais antigas do Brasil pudesse ser aberta à exploração mineral e agrícola, de madeira. Para nós, foi uma surpresa enorme mesmo e agora estamos tentando ver o que fazer”.

Qual o interesse do governo nesta reserva?

“Esta reserva tem muitas jazidas minerais, de ouro. E quando se fala de ouro, os olhos brilham mais do que o ouro. Este é o interesse comercial. Depois, tem o interesse político, porque é uma resposta ao apoio que a bancada agrícola e do poder mineral deu na luta contra o pedido de impeachment do Presidente Temer. Ele está agora pagando o apoio que recebeu para se manter no poder”.

Quem vive nesta reserva e como será prejudicado?

São duas populações indígenas, porque dentro desta grande reserva, há sub-reservas: duas são de razão antropológica (de respeito aos indígenas) e duas ou três reservas de tipo ecológico. É o conjunto todo desta mega-reserva que foi agora aberta. Então, historicamente, as populações indígenas são muito afetadas… será um verdadeiro choque, através de doenças e de um massacre cultural. O receio é que em poucos anos, aquelas populações percam a sua autonomia. O governo diz que não, que no território das reservas indígenas não será permitida a atividade econômica, mas na Amazônia, é difícil saber até aonde vai uma reserva indígena, onde começa outra e existe o histórico que os madeireiros não observam absolutamente onde tem território indígena e onde não tem. Eles avançam onde é de seu interesse”.

Como ajudar, além de tentar divulgar o que está acontecendo?

A única forma é esta: conscientizar para algumas reações, como abaixo-assinados, ou pessoas importantes que possam também dizer a sua opinião para fazer pressão, porque atualmente, é um jogo de pressão: a pressão do grupo que apoiou a luta contra o impeachment do Presidente, com interesses econômicos fortíssimos, com outros que podem defender as causas indígenas, do povo, da ecologia, e que possam dizer ‘espera, tem uma responsabilidade não só econômica, porque o ouro é importante dentro da economia de um país, e das empresas mineradoras’, mas a vida é mais importante! Então, penso que as pressões podem funcionar, sim”.

Fonte: Rádio Vaticano
quarta-feira, 23 de agosto de 2017

Rio Branco/Ac acolhe reunião de equipes do ENPJ

Rio Branco, estado do Acre, guardiã de memória de mártires e povos que lutaram e ainda lutam pela vida, pela floresta e pelo bem viver. Foi lá que as e os jovens que preparam o Encontro Nacional da PJ se reuniram para dar sequência aos trabalhos na construção dessa atividade. De 17 a 20 de agosto, além dos referenciais da Diocese de Rio Branco, representantes das equipes de metodologia e executiva, incluindo assessores e jovens da Coordenação Nacional da PJ, trocaram experiências, rezaram e contemplaram a história local.

O grupo se hospedou na Universidade Federal do Acre (UFAC), que acolherá a maioria das atividades propostas para o ENPJ, que acontece de 7 a 14 de janeiro. Além de conhecerem melhor o espaço, os jovens da equipe local levaram os visitantes para uma imersão cultural na história do estado. Na Biblioteca da Floresta, por exemplo, puderam ver mais sobre a trajetória dos seringueiros e da luta encampada por Chico Mendes, que se notabilizou mundialmente pela defesa dos povos da Floresta Amazônica e pela preservação ambiental.

Referenciais da equipe local trocaram experiências
 com equipes de Metodologia e Executiva
A jovem Lidiane Cristo, representante do Regional Norte 1 (AM e RR) na Coordenação Nacional da PJ, embora também seja da região norte – ela vive em Manaus/AM – se mostrou emocionada com a história acreana. “A região Norte é muito diversa e, especialmente no Acre, encontramos os detalhes dessas lutas que tanto ouvimos falar. Temos muito a aprender, por meio da metodologia do encontro, com as lutas do povo. Saber mais de Chico Mendes, por exemplo, me deixou encantada: ele é um mártir da floresta”, destacou.

Para a jovem Thalita Vasconcelos, que compõe a equipe diocesana local, receber parte da Coordenação Nacional foi importantíssimo para que as equipes de trabalho fortaleçam a sintonia nos preparativos para a atividade, que deve receber mais de 700 jovens de todo país. “O contato com algumas pessoas que estão na linha de frente do Encontro facilitou a visualização da grandiosidade que o mesmo possui. Fez com que pudéssemos olhar e entender as dimensões de tudo, renovando a vontade de caminhar junto para fazer dessa uma ótima experiência para todos/as os que estão envolvidos/as”, ressaltou.

Em novembro a Coordenação Nacional da PJ e a Comissão Nacional de Assessores/as volta a Rio Branco para a última reunião do ano. O momento também será para mais um contato com a equipe local. O jovem representante do Regional Noroeste (RO, AC e sul do AM), Deivisson Souza, afirma que a expectativa já é grande, agora que experiências foram trocadas e os laços fortalecidos. “A tão esperada reunião presencial das equipes de Metodologia e Executiva foi além dos objetivos esperados. Além de cumprir com os trabalhos programados, pode-se vivenciar um pouco do chão que acolherá o 12°ENPJ, ouvir as equipes de trabalho, estreitar relações, firmar parcerias e sonhar ainda mais. Foi um prazer acolher, reunir e construir junto com os/as companheiros/as da PJ Nacional e local”, afirmou.

JOVEM FALA SOBRE CARTAZ OFICIAL

Gabriel Rodrigues fala da arte oficial do Cartaz do ENPJ
Um dos momentos marcantes da reunião foi a fala do jovem Gabriel Rodrigues. Ele é o artista responsável pela arte do cartaz oficial do ENPJ. Com o desenho original emoldurado em mãos, ele explicou cada detalhe da obra. Para isso, conclamou os jovens a contemplarem e a terem a coragem de beberem da Mística dos povos da floresta, especialmente os/as indígenas.

A mulher do cartaz, além de representar esses povos, faz referência à uma árvore, pelos detalhes no pescoço e também no seio ferido com a ranhura da seringueira. Alguns dos muitos detalhes que falam, não só do chão local, mas da importância da juventude brasileira beber disso para as lutas por uma cultura de Bem-Viver e para a descoberta do sentido do Txai, que mora nas relações humanas balizadas pelo respeito mútuo: a construção de outro mundo possível – Evangelho de Cristo!

Fonte: Pastoral da Juventude

quarta-feira, 16 de agosto de 2017

Jovem da Pastoral da Juventude representa o Brasil na ONU

Pela primeira vez, a Igreja Católica teve jovens na delegação brasileira para a Assembleia da Juventude, o evento anual acontece na sede da ONU em Nova York de onde o estudante de Direito Raphael Costa, que também dirige a Casa da Juventude e e Douglas Almeida, que faz parte da Pastoral da Juventude da Diocese de Duque de Caxias concederam entrevista ao site Jovens Conectados.

O convite das Nações Unidas foi realizado por conta da atuação no estado do Rio de Janeiro nas pastorais sociais da Igreja, além do serviço voluntário que desenvolvem em Moçambique, na África, com crianças e adolescentes na periferia e nas aldeias rurais. Assim, Raphael e o jovem Douglas foram convidados pela ONU para representarem a juventude de nosso país, levando nossas realidades e experiências para contribuir na construção de alternativas para o desenvolvimento inclusivo e sustentável. “Somos cerca de 15 delegados brasileiros, distribuídos em 17 eixos dos Objetivos para o Desenvolvimento Sustentável”, explica Raphael Costa.

Na Assembleia da Juventude, os jovens levaram as realidades do Brasil, os desafios da nossa juventude e os nossos potenciais para que sejam considerados pelas tomadas de decisão da ONU e assim proliferar a opção pela juventude e seus anseios. O encontro é um momento de articulação com outras organizações de juventude para que, agindo em rede, “possamos melhorar o trabalho de defesa dos direitos dos jovens” Raphael Costa.

O jovem Douglas deixou um vídeo para os Jovens Conectados, afinal, um dos grandes legados da Assembleia é a formação de parcerias e redes de apoio com eles na ONU e os trabalhos da Pastoral Juvenil do Brasil. E sempre, guiados pelos princípios da dignidade da pessoa humana e do bem comum, buscando iluminar os debates com os valores cristãos e defendendo a inclusão social e o respeito a vida.





“Espero que Deus guie esta missão, para eu seja um porta-voz dos valores do Evangelho, da dignidade da vida humana e do bem comum”, afirma o universitário.

Fonte: Jovens Conectados
segunda-feira, 14 de agosto de 2017

Pastoral da Juventude realiza III Gincana PJoteira


Neste último final de semana (12 e 13), realizou-se na Escola Chico Mendes a III edição da GINCANA PJOTEIRA com o tema “Identidade da Pastoral da Juventude”. A gincana foi realizada pela Pastoral da Juventude (PJ) das paróquias São Sebastião e Cristo Rei, onde diversos Grupos de Jovens reuniram-se para disputar provas esportivas, recreativas, bíblicas e conhecimentos gerais. Além dos jovens das duas paróquias também participaram alguns jovens da paróquia São Francisco. 

As provas começaram desde o início do mês de julho, com a etapa virtual da gincana, as equipes deram show e foram criativas e ousadas. Pelo facebook, as curtidas e reações dos cartazes das equipes chegaram a quase 3.000 mil curtidas. As provas realizadas através do WhatsApp, motivaram ainda mais a juventude a se fazer presente. A gincana contou também com prova social, com arrecadação de alimentos que serão distribuídos para famílias carentes.

Para Francisco Patrik, integrante da comissão organizadora as provas antecipadas serviram para que os grupos que compõem a equipe se reunissem e pensarem juntos na realização das provas, pois a competição não é o principal objetivo, mas sim a participação e a integração dos grupos de jovens.

Os jovens participantes começaram a chegar ao local no sábado às 15h00h da tarde para a ornamentação do espaço dedicado a cada equipe, as 17h30 deu-se inicio com a prova da pontualidade e logo após aconteceu a mística de abertura da gincana, onde os jovens refletiram o Evangelho (Mt 17,14-20).

No término da mística a equipe organizadora iniciou informando o resultado das provas realizadas antecipadas através das redes sociais: curtidas e reações, arrecadação de alimentos entre outras. Em seguida começaram as provas de abertura da III Gincana: Apresentação dos mártires, garoto e garota gincana e apresentação de carimbó e logo após o encerramento do primeiro dia. “Neste primeiro dia vimos grandes pontos positivos em relação ao ano passado, como o aumento do número de jovens participantes, assim também a apresentação entre os mesmos” conta o jovem Filipe Bila.

No domingo começou com a prova da pontualidade as 07h00 e a celebração do Oficio Divino da Juventude e logo após começaram as provas: futsal e queimada, depois da parada para o almoço, a competição de paródias e Piadas abriram a tarde, seguido do grito de guerra, futebol de cego, prova contra o tempo, caça tesouro, cabo de guerra, prova do balão, desafio troca de identidade e perguntas e respostas. Além dessas, as equipes foram avaliadas pela originalidade e criatividade da decoração, identificação e coerência com o tema e animação, organização e originalidade da torcida. A tarde foi encerrada logo após a contagem dos pontos e entrega da premiação.

A gincana Pjoteira é uma das atividades de integração realizadas pela Pastoral da Juventude. “Não buscamos promover a competição, mas sim fortalecer a relação dos integrantes e o fortalecimento dos nossos grupos de jovens”, destacou Francisco Patrik.

A Equipe Vermelha, formada pelos grupos de Jovens JUCE, JOREC, JCC, JMF e JUFIC, conquistaram o primeiro lugar com 2.180 pontos, seguido da Equipe Amarela (JUVIC, JUCIC, JEAC e JBC) com 1.890 pontos, Equipe Azul (JUVEC, FJC, JOGUEF e JUCC) com 1.598 e a Equipe Verde (JUCAP, JUSA, JUSF, JUPEF e JODESC) com 1.530 pontos.


1º Lugar - Equipe Vermelha


2º Lugar - Equipe Amarela


3º Lugar - Equipe Azul

4º Lugar - Equipe Verde


As fotos oficias da III Gincana PJoteira estarão disponíveis em breve na página facebook.com/JornalOPjoteiro. Fiquem ligados!!!!

sexta-feira, 4 de agosto de 2017

PASTORAIS DA JUVENTUDE LANÇAM O SUBSÍDIO DA SDE 2017

A semana do/a estudante 2017 (SdE/2017) ocorre entre os dias 05 e 12 de agosto e está chegando com uma ótima reflexão sobre a educação. 

Planejada e desenvolvida pelas quatro Pastorais de Juventude da CNBB (PJ, PJE, PJMP e PJR) a atividade tem como lema "ESCOLA DEMOCRÁTICA: SEM LADO NÃO DÁ " e como iluminação bíblica do livro de Mateus (5, 10a): "BEM AVENTURADOS OS QUE SOFREM PERSEGUIÇÃO POR CAUSA DA JUSTIÇA."

O material deste ano aborda assuntos como "gestão participativa", "ocupação das escolas" e "modelo educacional brasileiro" de maneira didática e interativa, a fim de discutir e conscientizar sobre o projeto "Escola sem partido".

Desejamos uma ótima semana do/a estudante 2017 e que juntos/as possamos "TER VOZ, VEZ, LUGAR".

Acesse em aqui

Fonte: Atividades Permanentes - Pastorais da Juventude

PJ LANÇA CARTAZ DO XII ENCONTRO NACIONAL

Mais um passo é dado rumo ao 12º Encontro Nacional da PJ que acontece em Rio Branco, Acre, em janeiro de 2018. Após dois meses de processo de criação e escolha do cartaz oficial da PJ, com a participação de cinco propostas feitas por jovens artistas do Regional Noroeste, enfim a obra que dá rosto ao Encontro é apresentada para todo Brasil.

O responsável pelo desenho é o jovem artista plástico Gabriel Rodrigues, 22 anos, da Paróquia São Sebastião, pertencente a Diocese de Rio Branco. Participante de grupo de base, Gabriel abordou alguns elementos da cultura local para contemplar a diversidade de significados presentes no tema e na iluminação do Encontro, somados a história do Acre e de seus vizinhos.

A índia, figura central do desenho, representa o protagonismo feminino na Pastoral da Juventude, teologicamente reforçado pela iluminação bíblica do ENPJ, retirada do diálogo entre Jesus e a samaritana (João 4). “Isso cita uma questão política que seria a forma como nós, homens brancos, tratamos os indígenas, que é a mesma forma que os judeus tratavam os samaritanos, e essa é a questão levantada através da iluminação bíblica, o questionamento sobre o reconhecimento do outro. A índia do cartaz traz a proposta do bem viver, de estabelecer essa conexão entre nós e os nossos compatriotas indígenas”, explica Gabriel.

Segundo o Coordenador Nacional da PJ pelo Regional Noroeste, Deivisson Souza, o lançamento do cartaz representa um passo importante na preparação do ENPJ. Ele ressaltou que a arte ajudará os pejoteiros e pejoteiras do Brasil a rezar a Mística da atividade e a se inteirar dos passos metodológicos. “Dos diversos detalhes do Cartaz do 12°ENPJ destaco o significado histórico e cultural, o qual deixará um legado e irá marcar as vivências durante o Encontro no chão sagrado de Rio Branco”, completou.


Simbologia do cartaz

Outras características também foram retratadas pelo artista. Acima do rosto da mulher o desenho do mapa hidrográfico (dos rios) que compõem a bacia sul-ocidental da Amazônia e que representa a proposta de evangelização juvenil, sem fronteiras políticas. Ao centro do mapa o símbolo da Pastoral da Juventude, ícone que na arte pontua a cidade de Assis Brasil, munícipio que faz fronteira com a Bolívia e o Peru. Além do grafismo indígena da tribo Huni Kuin – onde nasceu a palavra Txai – presentes na obra, os povos andinos também são representados através da pintura de geoglifos no braço esquerdo da mulher; e os nordestinos – fortes imigrantes no período de ocupação do Acre – através da lamparina e do corte de seringa. A bandeira do Império do Acre (1899) na lamparina retrata o processo de unificação dos povos que residiam e lutaram pela terra. O largo pescoço da mulher é a árvore da vida, a Seringueira, e do seu ceio sai o látex, leite utilizado para produção da borracha. Por fim, a Jibóia branca, (Yube Nawa Aĩbu), que de acordo com o povo Huni Kuin foi quem ensinou os mistérios da ayahuasca, e assim representa a dimensão espiritual da índia e todas as fusões interculturais entre os povos andinos, indígenas e afro-brasileiros.

Fonte: Pastoral da Juventude
terça-feira, 1 de agosto de 2017

Papa envia carta aos jovens brasileiros

O Papa Francisco enviou, uma carta aos jovens brasileiros no encerramento do projeto Rota 300, que encerrou dia 29 julho com uma grande festa no Santuário Nacional de Aparecida (SP). A iniciativa celebrou os 300 anos do encontro da imagem de Aparecida, no Rio Paraíba do Sul (SP).

No texto, Francisco diz que Maria é um sinal de esperança e que conhece os desafios vividos pelos jovens. Além disso, o papa estimula a juventude a seguir com o espírito missionário.

“Caros amigos, em meio às incertezas e inseguranças de cada dia, em meio à precariedade que as situações de injustiça criam ao redor de vocês, tenham uma certeza: Maria é um sinal de esperança que lhes animará com um grande impulso missionário. Ela conhece os desafios em que vocês vivem. Com sua atenção e acompanhamento maternos, lhes fará perceber que não estão sozinhos”.

Leia a carta na íntegra:

Queridos jovens,

Saúdo afetuosamente a vocês, jovens do Brasil, reunidos em Aparecida para o encerramento do Projeto “Rota 300”, nesse Ano Mariano que comemora os 300 anos do achado da imagem de Nossa Senhora nas águas do Rio Paraíba do Sul.

Para tal ocasião, gostaria de ressaltar um aspecto da Mensagem que lhes escrevi este ano, para a XXXII Jornada Mundial da Juventude: a Virgem Maria é um precioso exemplo para a juventude e um auxílio na caminhada pela estrada da vida. Para que vocês possam perceber esta verdade, não são necessárias grandes reflexões; basta contemplar a imagem da Mãe Aparecida, durante a peregrinação que farão ao seu Santuário Nacional. Eu mesmo fiz essa experiência, quando aí estive em 2007, por ocasião da V Conferência do Episcopado Latino-americano e, depois em 2013, durante a JMJ no Rio de Janeiro.

Pude ali descobrir no olhar terno e maternal da Virgem morena e nos olhos da gente simples que a contemplava, o segredo da esperança que move o povo brasileiro a enfrentar com fé e coragem os desafios de cada dia. Pude também contemplar a força revolucionária de uma Mãe carinhosa que move o coração de seus filhos a saírem de si mesmos com grande ímpeto missionário, como aliás vocês fizeram durante a semana missionária, que acabam de concluir no Vale do Paraíba. Parabéns por este testemunho!

Caros amigos, em meio às incertezas e inseguranças de cada dia, em meio à precariedade que as situações de injustiça criam ao redor de vocês, tenham uma certeza: Maria é um sinal de esperança que lhes animará com um grande impulso missionário. Ela conhece os desafios em que vocês vivem. Com sua atenção e acompanhamento maternos, lhes fará perceber que não estão sozinhos. Nesse sentido, vale a pena recordar a história daqueles pescadores pobres, que depois de uma pesca sem grandes resultados, no rio Paraíba do Sul, lançaram mais uma vez as suas redes e foram surpreendidos com uma imagem partida de Nossa Senhora, coberta de lama. Primeiro acharam o corpo, logo em seguida a cabeça. Como comentei aos Bispos brasileiros em 2013, o fato traz em si um simbolismo muito significativo: aquilo que estava dividido, volta à unidade, como o coração daqueles pescadores, como o próprio Brasil colonial, dividido pela escravidão, que encontra sua unidade na fé que aquela imagem negra de Nossa Senhora inspirava (cf. Discurso aos Bispos do Brasil, 27/7/2013). Por isso, convido a que vocês também deixem que seus corações sejam transformados pelo encontro com Nossa Mãe Aparecida. Que Ela transforme as “redes” da vida de vocês – redes de amigos, redes socias, redes materiais e virtuais -, realidades que tantas vezes se encontram dividas, em algo mais significativo: que se convertam numa comunidade! Comunidades missionárias “em saída”! Comunidades que são luz e fermento de uma sociedade mais justa e fraterna.

Assim integrados nas suas comunidades, não tenham medo de arriscar-se e comprometer-se na construção de uma nova sociedade, permeando com a força do Evangelho os ambientes sociais, políticos, econômicos e universitários! Não tenham medo de lutar contra a corrupção e não se deixem seduzir por ela! Confiantes no Senhor, cuja presença é fonte de vida em abundância, e sob o manto de Maria, vocês podem redescobrir a criatividade e a força para serem protagonistas de una cultura de aliança e assim gerar novos paradigmas que venham a pautar a vida do Brasil (cf. Mensagem à Assembleia do CELAM, 8/5/2017).

Possa o Senhor, pela intercessão da Virgem Aparecida, renovar em cada um de vocês a esperança e o espírito missionário. Vocês são a esperança do Brasil e do mundo. E a novidade, da qual vocês são portadores, já começa a construir-se hoje. Que Nossa Senhora, que em sua juventude soube abraçar com coragem o chamado de Deus em sua vida e sair ao encontro dos mais necessitados, possa ir na frente de vocês, guiando-lhes em todos os seus caminhos! E para tal, lhes envio a cada um, extensiva aos seus familiares e amigos, a Bênção Apostólica, pedindo que, por favor, não deixem de rezar também por mim.

[Franciscus PP.]

Fonte: CNBB