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quinta-feira, 7 de dezembro de 2017

Vem “vê”: ENPJ do Acre tem Hino Oficial

“Vem vê um pedacinho deste chão”! Com esse verso, a Juventude acreana convida todo Brasil para celebrar a grande festa do Bem-Viver do Encontro Nacional da PJ. E a atividade já tem hino oficial: a composição de Alesson da Silva Santos foi a grande vencedora do concurso nacional para escolha da obra. Letra e melodia produzidas a partir da realidade de Rio Branco/AC, onde reside o artista responsável pela música. 

O convite para conhecer o chão acreano é também um chamado para experimentar toda a grandeza da Amazônia e faz referência ao mesmo chamado feito por Jesus à Samaritana à beira do poço. A referência à iluminação bíblica do ENPJ se une à inspiração que vem dos diversos rostos de quem fez e faz história na terra dos seringais. “Além de chamar a juventude para ver e conhecer as terras acreanas, a letra chama a juventude para celebrar a festa do Bem-Viver juntamente com os povos da floresta, da utopia dos mártires (‘Chico guerreiro’), da utopia dos povos tradicionais (‘Huni Kuin’), do protagonismo feminino (‘índia’, “amazona”), semeando a Boa Nova da missão e alimentados pela ‘seiva da vida’: a seringueira”, ressaltou o autor.

O protagonismo feminino está em destaque na construção do ENPJ. O tema é logo lembrado na arte do cartaz, que traz a figura de uma índia guerreira. A referência também está na segunda estrofe da canção. Alesson explica que ele se inspirou em Iolanda de Lima Reis Fleming, a primeira mulher a governar um estado na história do Brasil. Além dela, a força das guerreiras acreanas foi iluminadora para abordar o tema e convidar os e as jovens a seguir na luta e enfrentamento aos ciclos de violência contra a mulher.

Construir o hino não foi fácil. Além de ter finalizado a obra durante a madrugada, Alesson passou por muito estudo e reflexão. Ele explica que consultou um livro sobre a história do estado do Acre para ajudá-lo a pensar na letra. A obra foi emprestada por D. Antônia, que é mãe de um de seus amigos, Eloi Júnior. Junto dele, outros corações ajudaram a inspirar a composição. O grupo musical “Traíras”, composto, além de Eloi, por Everton, Edwardy, Paulo e Kennon, a amiga Lorena e a namorada Fran foram algumas das pessoas lembradas pelo músico no agradecimento pelo apoio na construção da obra.

A escolha e a divulgação

O hino foi escolhido depois da reflexão da Equipe de Animação e Cultura, que se reuniu no início de novembro, em Rio Branco. O grupo acolheu duas composições feitas para o concurso e que seguiram o orientativo preparado para subsidiar os músicos. Para Jhon Nobre, que integra a equipe, um fator foi decisivo para a escolha: a presença de fortes elementos da realidade local.

“O edital foi construído pela equipe e queríamos que o Hino contemplasse o feminino, o tema do encontro, que falasse de características presentes na cultura acreana e que fosse convidativo. Que chamasse, não só a Juventude do Acre, mas toda a juventude do Brasil para conhecer a nossa realidade, a nossa Galileia”, reforça Nobre.

O hino será rezado pelos grupos de base de todo país, além de ser a música oficial do ENPJ, que acontece pela primeira vez na história no Regional Noroeste (RO, AC e sul do AM), especificamente na Diocese de Rio Branco, de 7 a 14 de janeiro. Lá, jovens de todo país celebrarão a caminhada da Pastoral da Juventude com toda a mística e a sabedoria dos povos que construíram a história do Acre: chão amazônica da tríplice fronteira e sinal de esperança para quem acredita no Bem-Viver.

A equipe do Jornal O Pjoteiro criou um vídeo com a letra



Fonte: Pastoral da Juventude
sexta-feira, 24 de novembro de 2017

Igreja no Brasil se prepara para celebrar o Ano Nacional do Laicato

Após as comemorações do Ano Nacional Mariano, instituído pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), a Igreja no Brasil se prepara agora para celebrar a abertura do Ano do Laicato no próximo dia 26 de novembro. Com o tema “Cristãos Leigos e Leigas, sujeitos na ‘Igreja em saída’, a serviço do Reino” e o lema “Sal da Terra e Luz do Mundo”, a iniciativa de acordo com o papa Francisco, deseja fazer crescer “a consciência da identidade e da missão dos leigos na Igreja”.

“O Ano do Laicato nos empolga e fomenta em nós uma feliz e agradável expectativa, para juntos escutarmos o que diz o Espírito Santo aos nossos corações e assumirmos a ação transformadora na Igreja e no mundo. A obra é de Deus e de todos nós”, afirma o presidente da Comissão Episcopal Pastoral para o Laicato da CNBB, dom Severino Clasen.

O bispo espera que no Ano do Laicato, a partir de cada reflexão, os leigos possam ouvir Jesus Cristo os chamando e os enviando para serem sal, luz e fermento na massa. “Vamos todos, através da oração e meditação da Palavra de Deus, de olhos abertos para a realidade onde vivemos, transformar as injustiças em relações de paz e amor”, exorta.

Para o bom êxito do Ano Nacional do Laicato, que seguirá até o dia 25 de novembro de 2018, o assessor da Comissão para o Laicato, Laudelino Augusto dos Santos Azevedo aponta que é preciso em primeiro lugar a abertura do coração, presença e participação de todos. “É participando que a gente vai adquirir conhecimentos, experiências, vai entender melhor a nossa identidade como cristão leigo e leiga, a nossa vocação, espiritualidade e missão”, garante.

Laudelino faz ainda um apelo para que todos contribuam com o sucesso do Ano do Laicato: “Você aí que é cristão leigo e leiga ou você que tenha algum ministério na igreja mesmo não sendo ordenado, religioso ou religiosa, diácono, bispo ou presbítero você pode com a sua presença, com a sua participação, levar o bom êxito para o Ano Nacional do Laicato.

Subsídios – Para vivenciar a proposta do Ano, a Comissão Especial para o Ano do Laicato preparou alguns subsídios que contém orientações metodológicas para as comunidades. Um deles é composto por orientações para os grupos de reflexões e o outro por propostas de celebração.

De acordo com a secretária da Comissão para o Laicato, Pietra da Silva os membros da Comissão Especial para o Ano do Laicato estão muito felizes com a procura do material pelas dioceses e paróquias. “A gente recebe muitos e-mails e telefonemas; todo mundo solicitando o material e é aí que a gente percebe que o Ano do Laicato está acontecendo e está acontecendo em todos os regionais e em todas as dioceses”, afirma.

Para ela, ter esse contato com o material é um momento também de aprendizado. “A partir do material que estamos produzindo, vamos aprendendo sobre qual é o nosso papel dentro da Igreja, dentro do mundo em que vivemos e também vamos passando isso para as pessoas que estão à nossa volta e as pessoas com as quais convivemos”, afirma.

Além dos roteiros para as comunidades, a Comissão disponibilizou também o cartaz oficial do Ano do Laicato, além de banners. Os materiais podem ser adquiridos no site da editora da CNBB – Edições CNBB.

Com informações da CNBB
segunda-feira, 20 de novembro de 2017

Consciência Negra: Por quê? pra quê? é de comer?


Em algum momento da sua vida de usuário de redes sociais você deve ter se deparado com aquele cartaz de dizeres capciosos: “não precisamos de um dia de consciência negra, mas de 365 dias de consciência humana”. Sob um ponto de vista simplista talvez você tenha pensado que aquilo fazia sentido, certo? Ora, uma vez que todas as raças se unissem em prol do bem geral, não seria necessário colorizar a tal consciência.

Por Gabriela Moura Do Insectashoes

Ledo engano. Mas antes de soltar um “EITA!” ou o famoso “é só minha opinião”, por que não perder uns minutos do seu dia fazendo pequenas inserções na cultura negra e entender o que é essa tal consciência?

Essa imagem idílica de humanidade unida e homogênea parece ter o único propósito de apagar a história real do Brasil. Basta analisarmos os discursos:

“Consciência negra? Não precisa”.
“Cotas raciais? Não precisa”.
“Não sou racista, os funcionários da minha empresa são negros e até indígenas” – essa é a minha preferida.

Por que questiona-se políticas públicas de inclusão social, mas não se dá o mesmo foco de indignação às causas dos problemas que tornaram necessárias tais ações?

Por que falar de Consciência Negra? Muitos por quês que precisam de um certo tempo para digerir respostas. Spoiler: requer estudo, paciência e boa vontade.

O mito da democracia racial foi derrubado há tempos. Mas, antes de erguermos a bandeira da “diversidade” só pra fazer bonito pro nosso próprio ego, vamos tentar compreender o que isso representa de verdade. O Brasil viveu séculos de escravidão – mais precisamente, 358 anos -, um período marcado por violências que deixaram suas marcas até hoje. Você consegue contar quantas gerações existiram neste período? O pós-abolição não veio acompanhado ações sociais para a inserção dos então recém-libertos na sociedade. A realidade foi: políticas de embranquecimento da população, sob alegações que taxavam os negros de seres primitivos, menos inteligentes e mais propensos a doenças e pouca ou quase nenhuma preocupação em revisar a sociedade que, até então, vivia com tranquilidade um sistema onde servidão forçada era algo natural, aceitável ou mesmo incentivada, fomentada pelo status que a posse de escravos oferecia aos seus senhores. E isso falando apenas do básico do cenário catastrófico ao quais os negros foram submetidos.

Ou seja, uma vez “livres” (assim, com muitas aspas), os escravos tinham todo um mundo a ser desbravado ao lado de suas famílias, finalmente gozando de todos os direitos sociais que, por três séculos, foram negados. Tudo ficaria bem a partir de agora, né?

Não, exatamente. As questões sociais enfrentadas, principalmente pelos mais pobres, estão todas interligadas. Desde um sistema educacional defasado, até as já sabidas deficiências do sistema penal, passando por um mercado de trabalho pouco inclusivo e o funil propositalmente imposto no acesso ao ensino superior. Não é possível querer melhorar um sem olhar para o outro. É por isso que tantas áreas de conhecimento são envolvidas na racionalização de meios para diminuir o abismo entre negros e brancos no Brasil.

Você já fez o teste de verificar quantos negros existem em seu círculo social, faculdade ou trabalho? Então, proponha-se a si mesmo esse exercício diário. Os negros representam 53% da população brasileira, mas são a minoria em espaços considerados “bons” e maioria em espaços considerados marginalizados. Dica: resista a tentação de resumir tudo a meritocracia. Vá além.

O Dia da Consciência Negra vem para trazer à luz estas questões com uma proposta: larguemos o conceito de culpa e abracemos o conceito de responsabilidade. Não é ético, tampouco responsável, que se abra mão de repensar as estratégias de enfrentamento ao racismo estrutural e a violência contra a população.

“Aaaaah mas isso é segregação”

Essa é outra falácia comum na oposição dos debates raciais. Mas vamos refletir a matemática básica: se ao branco não é negado o direito da existência, se o branco não tem sua humanidade questionada, se ser branco é considerado o “normal e padrão” social, e, de acordo com a nossa realidade, foi criada uma hierarquia social ao longo da história, o que há de segregacionista na luta pelos direitos de quem está na base dessa pirâmide?

Questionar uma sociedade racista nunca significou prejudicar pessoas não-negras. O racismo é uma arma tão mortal e aceita, a ponto de os privilégios concedidos por séculos aos brancos serem vistos como direitos inquestionáveis, e a políticas que visam estender esses direitos aos negros são vistos como privilégios – alô, onde está o privilégio em ser o povo que mais morre violentamente ou o que menos ganha dinheiro?

Se você gostaria de entender como colaborar com a causa negra, uma dica é entender as dinâmicas raciais brasileiras e buscar coletivos e grupos de pessoas que se esforçam em diversas áreas para a nossa sociedade ser mais igualitária. Não sabe por onde começar? Aqui vão algumas dicas:
  • A negação do Brasil – o negro nas telenovelas



  • História da resistência negra no Brasil



  • Negros dizeres

  • Dandaras: a força da mulher quilombola

  • Raça humana – os bastidores das cotas



Ter uma “consciência negra” faz parte da construção da famosa “consciência humana”, que eu citei no início destes escritos. A negação dos debates raciais são uma ferramenta potente de manutenção do status quo, e quanto mais desapegado formos a velos paradigmas, mais próximos estaremos de novas soluções.

Fonte: Geledés
segunda-feira, 13 de novembro de 2017

PJ Diocese de Marabá realizará Assembleia Diocesana

A Pastoral da Juventude da Diocese de Marabá estará reunida nos dias 1 a 3 de dezembro de 2017 na cidade de São Domingos do Araguaia/PA, em Assembleia Diocesana com todos os coordenadores e líderes das bases e paróquias. O tema da assembleia será “Ser tão PJ: Reafirmando a luta, com nosso jeito e nossa história!”, com o objetivo de refletir o quão é importante reafirmar o verdadeiro SER Pastoral e a nossa identidade. A Assembleia será o momento refletir profundamente nosso fazer pastoral, tendo como base o diagnóstico respondido pelos grupos de jovens e projetar os próximos passos.

A Assembleia Diocesana da Pastoral da Juventude (ADPJ) tem caráter formativo, avaliativo e tem como objetivo projetar os próximos dois anos da caminhada da PJ, sem deixar de lado os encaminhamentos da última assembleia. A assembleia terá alguns momentos, processos de escolhas do plano de ação da Diocese. Na ADPJ também será lançada a arte oficial do Congresso Jovem 2018 que será na cidade de Itupiranga/PA.

Data e horário: A Assembleia terá início às 16h da sexta-feira, dia 01/12 e terminará no domingo às 12:30h.

Local: O local da assembleia será na Chácara dos Padres em São Domingos do Araguaia/PA. 

Participantes: 2 Jovens da Coordenação de cada Grupo de Jovens, com idade de 15 a 29 anos; 3 jovens da Coordenação Paroquial; 3 por Assessoria Paroquial; Coordenação e Assessoria diocesana; Convidados.

Inscrição: As inscrições serão feitas apenas pelo site www.pjencontros.com.br. O valor da mesma é de R$ 30,00 por pessoa. O prazo para os participantes se inscreverem é até dia 24/11. Após esta data não será mais possível efetuar inscrições. Não haverá prorrogação nem serão feitas inscrições no dia da Assembleia.

Observação: Fiquem atentos para o que será preciso levar: Kit Militante: Prato, Copo, Talheres; Bíblia, ODJ, caderno, caneta, lápis; Colchonetes ou redes; Objeto de uso pessoal; Animação, Coragem e Disposição.

sábado, 11 de novembro de 2017

PJ Paróquia São Sebastião realizará Assembleia Eletiva

A Pastoral da Juventude da Paróquia São Sebastião em Parauapebas/PA dará mais um passo firme rumo à construção da civilização do amor. Por isso, convocamos nossa amada juventude para juntos escolhermos nossa nova coordenação paroquial para os anos de 2017 a 2019.

No dia 26 de novembro realizaremos a Assembleia Eletiva da Pastoral da Juventude, onde juntos iremos escolher os jovens que irão compor a nova coordenação paroquial. Será de grande importância a participação de todos os grupos de base, pois será um momento relevante para nossa Pastoral da Juventude. O tema da Assembleia “O papel da coordenação na Pastoral da Juventude” um tema muito importante, pois o grupo de jovem da PJ é sempre coordenado por um jovem ou equipe de jovens. Faz parte do processo de amadurecimento e formação na ação o assumir papéis e compromisso na PJ.

Data e horário: A Assembleia terá início às 08h do domingo, dia 26/11 e terminará as 18h com a Santa Missa.

Local: Quem nos acolherá será o grupo JUSF - Juventude Unida pela
Solidariedade Familiar na Comunidade Sagrada Família no Bairro Tropical II.

Participantes: Coordenação paroquial, jovens dos grupo de base, Assessoria Paroquial da PJ, Padres, religiosos/as e convidados pela coordenação paroquial.

Observação: Além de muita alegria e disposição, orientamos para que tragam: Kit Militante, Caderno e caneta para anotações, Bíblia, Bandeiras, Instrumentos Musicais e Oficio Divino da Juventude.

Paz e bem a todos! 

Coordenação Paroquial da Pastoral da Juventude
Paróquia São Sebastião

PJ da Área Pastoral Carajás realizará Assembleia


A Pastoral da Juventude da Área Pastoral Carajás estará reunida nos dias 18 e 19 de novembro de 2017 na cidade de Parauapebas/PA, acolhidos pela paróquia Cristo Rei em Assembleia com todos os coordenadores e líderes das bases e paróquias em um momento imprescindível para a caminhada de nossa amada PJ.

Este ano o encontro tem o caráter formativo e estaremos fazendo um estudo e refletindo sobre: O PAPEL DA COORDENAÇÃO NA PASTORAL DA JUVENTUDE. Tem como objetivo proporcionar aos nossos jovens militantes, um espaço de formação, trocas experiências, reafirmação de nossa missão e identidade como Igreja Jovem.

Data e horário: A Assembleia terá início às 07h do sábado, dia 18/11 e terminará no domingo às 12h.

Local: O local do encontro será na Escola Sandra Maria, rua central, bairro novo Brasil ao lado da Igreja. 

Participantes: Coordenação paroquial ou a coordenação de base para quem não tem coordenação paroquial, 02 (dois) jovens de cada base, Assessoria Paroquial da PJ, Padres, religiosos/as e convidados pela coordenação diocesana.

Contribuição: Para estes dia pedimos uma contribuição de 20,00 reais por pessoa e a alimentação será dividida entre as paróquias.

Observação: Além de muita alegria e disposição, orientamos para que tragam: Colchonetes, Kit Militante, Materiais de uso pessoal, Caderno e caneta para anotações, Bíblia, Bandeiras e Oficio Divino da Juventude.

quinta-feira, 9 de novembro de 2017

As periferias clamam pela presença da PJ


Por Larissa Oliveira* Baixe este texto aqui

“E eu quis morrer na batalha ao lutar pelo reino até o fim, mas fui convocado a cantar das vitórias e guerras que nunca vi”. Esse trecho é de uma música da banda cristã Os Arrais. Apesar de não ser uma banda católica ela reflete a vivência de muitos grupos de base. A base ainda clama por grandes feitos, por grandes missões, por grandes batalhas a serem travadas, por levar o evangelho às juventudes ainda não alcançadas. 

É comum ver os participantes da base desanimados porque a média de integrantes é de dez pessoas, e as vezes nem isso. Os participantes ainda buscam resolver questões existenciais: “Por que ir para o grupo de jovens?”, ou mesmo abatidos afirmam, “Estou desanimado para ir ao grupo. Não está indo quase ninguém”. E é então que voltamos ao início desse texto: a base foi convocada a cuidar de pequenos bairros, de jardins desconhecidos, de comunidades, de capelas, de cantar vitórias e guerras que nem mesmo ela nunca viu. 

A base foi convocada para ir nas periferias onde o evangelho não chega, mas a bala perdida chega. Entretanto, muitas vezes ela se preocupa apenas em ser reconhecida em âmbito diocesano, em alcançar outros estados, em querer dez novos participantes e esquece daqueles outros dez que estão afastados da comunidade. 

O grupo de jovens quer ser reconhecido por grandes feitos, mas não entendeu que foi chamado para abrir portões de comunidades; para se sentar em roda e cantar “Anunciação”; para simplesmente ouvir como foi a semana do colega ao lado; para estender tecidos e admirar aquelas cores. E mesmo que isso pareça pouco ou pareça que você merece mais, é isso que tem livrado muitos jovens do crime. 

Em 2016, quando participei do Encontro de Jovens com Cristo (EJC), um jovem que morava duas ruas depois da paróquia que frequento foi morto, e naquele momento foi feito um questionamento que até hoje me persegue: “Onde o grupo de base estava quando aquele jovem foi morto nas guerras de facções?”. O jovem que morre normalmente mora ao lado. Acredito que algum jovem também tenha morrido no seu bairro durante esses últimos meses, e lhe faço o mesmo questionamento: onde seu grupo estava?

Que a base enxergue na periferia a sua importância, que faça a opção pelos pobres e entenda que, “onde dois ou três estiverem reunidos em meu nome, Eu estou aí no meio deles” (Mt 18, 20).

*Larissa Oliveira dos Santos – acadêmica de história pela Universidade Federal do Acre (Ufac) e membro do grupo de trabalho diocesano Teias da Comunicação; 
**Contato: larissa-1120santos@hotmail.com 
***Este artigo pertence a coluna “Falando em Pastoral...” do site www.pjdioceserb.net
quarta-feira, 8 de novembro de 2017

Coordenações do Regional Noroeste e Nacional da PJ se reúnem em Rio Branco/AC

O início de novembro ganhou gosto especial para alguns jovens que aterrissaram em solo acreano. Vindos de todas as regiões do Brasil, a Coordenação Nacional (CN), Coordenação Regional (CR), Comissão Regional (CRA) e Nacional de Assessores (CNA), e o bispo referencial da juventude no Regional Noroeste, dom Benedito (Guajará-Mirim – Rondônia), se reuniram em Rio Branco, Acre, na chácara da Conferência das Religiosas do Brasil, entre os dias 2 e 5. Não faltaram partilhas, sonhos e construções coletivas nesse período. Em reuniões paralelas cada coordenação rezou, refletiu e achou caminhos para pautas internas. A CR, representada por cinco das sete [arqui]dioceses do Regional Noroeste iniciou a preparação para a Assembleia Regional da Pastoral da Juventude (ARPJ) que será realizada de 1º a 3 de junho de 2018, além de se apropriarem ainda mais da construção do Encontro Nacional da Pastoral da Juventude (ENPJ).

“A reunião CR e CN foi imprescindível para fazer a gente se aproximar e se apropriar ainda mais do Encontro Nacional, que vai receber tantos jovens com tantas experiências de Pastoral da Juventude”, pontuou o coordenador da PJ na Diocese de Ji-Paraná/Rondônia, Maycon Lucas da Silva. 

O encontro dos coordenadores regionais também serviu para partilhar a realidade da caminhada em suas [arqui]dioceses e viabilizar novas formas de trabalho entre a CR. Valéria Santana, assessora regional da PJ, destaca a importância do contato pessoal nesse processo. “No momento em que a gente além de se ouvir, além de ler, a gente também se toca e se vê, o sentido passa a ser ainda mais amplo e mais bonito. Conseguimos perceber o Encontro sendo construído e encaminhado”.

Para Valéria, a capital do Acre se tornará uma grande casa de acolhida na mística que receberá os e as jovens vindos/as de todos os regionais. “Isso que é bonito. Fazer de Rio Branco e fazer do Regional o melhor lugar para se acolher, uma tenda em que a juventude de todo o Brasil vai poder rezar junta”, finaliza. 

Já no encontro da CN e CNA o debate também girou em torno da caminhada a partir dos eixos da Ampliada Nacional no Crato/Ceará, de janeiro deste ano. Em um segundo momento, no encontro entre as coordenações e assessorias, todos puderam ampliar o olhar sobre a preparação do ENPJ. A visita do bispo diocesano dom Joaquín Pertiñez também serviu para avaliar o processo que está sendo construído e encorajar os organizadores. 

O secretário nacional da PJ, Davi Rodrigues, considera que toda a reunião em Rio Branco foi essencial para entender que o Encontro Nacional já está acontecendo. “Faltam poucos meses para o Encontro Nacional, encontro esse que já está acontecendo na vida de muitos jovens que estão nas equipes de trabalho e também por todo o Brasil no preparar-se para suas viagens até o Acre”, disse. 

Na oportunidade as coordenações e assessorias também se reuniram com os referenciais locais das equipes de trabalho, no local que sediará o Encontro, a Universidade Federal do Acre (Ufac). Os jovens mostraram toda dedicação e ousadia de quem está fazendo de maneira profética o Encontro Nacional acontecer. E na bagagem daqueles que chegaram como visita, cada um/a levou a esperança de em breve estarem de volta para celebrarem a Festa do Bem Viver em sua nova casa. 


Fonte: Pastoral da Juventude
terça-feira, 31 de outubro de 2017

Pastoral da Juventude celebra o Dia Nacional da Juventude em Parauapebas

O Dia Nacional da Juventude (DNJ) surgiu em 1985, durante o Ano Internacional da Juventude, promovido pela Organização das Nações Unidas. Estava evidente que a juventude precisava mobilizar-se e construir espaços de participação, para pensar e repensar uma nova sociedade. Todos os anos organiza-se um dia de festa da juventude, sempre com um tema importante a ser debatido e trabalhado com grupos. 

O DNJ quer celebrar a vida dos (as) jovens de forma alegre, descontraída e comprometida com a realidade social em que vivem, tendo como base a Pessoa e a Mensagem de Jesus Cristo. Para celebrar a unidade e a vida de todas as juventudes a cada ano, o DNJ propõe a discussão e reflexão sobre um tema relacionado à vida da juventude, sempre com temas e lemas que dão sequência às reflexões iniciadas com a Campanha da Fraternidade, e que nortearam as atividades permanentes (Semana da Cidadania e do Estudante). O tema deste ano é “Juventudes em defesa da vida dos Povos e da Mãe-terra”, e o lema, “Os humildes herdarão a terra” (Salmo 37,11).

O DNJ é um evento comemorado em todo o país. Jovens de todas as dioceses e paróquias se reúnem antecipadamente para planejar e discutir os temas e as atividades que serão conduzidas durante esse dia, em Parauapebas as três paroquias da cidade se prepararam para vivenciar esse grande momento pra juventude.

Paróquia Cristo Rei

A Pastoral da Juventude da Paroquia Cristo Rei realizaram o seu DNJ no ultimo sábado (28), que iniciou com a celebração do Ofício Divino da Juventude (ODJ) e logo após uma formação sobre a temática do DNJ, este momento foi conduzido pelos assessores Josias Mela e Ana Flavia Rocha. Logo após da formação os jovens foram liberados pra uma tarde de lazer.




Paróquia São Francisco
Paróquia São Francisco
No domingo (29) a Pastoral da Juventude juntamente com outras pastorais e movimentos da Paróquia São Francisco realizaram duas caminhadas que aconteceram às 16hs, a primeira saindo da Praça do Cidadão no bairro Rio Verde e a segunda saindo da Av. VS 10 no complexo VS 10. As caminhadas receberam o nome de “Arrastão da Juventude” com objetivo de convidar os jovens a participarem da Pastoral e dos demais movimentos da paróquia.

Cada arrastão recebeu um nome de um bioma em alusão a Campanha da Fraternidade 2017, a primeira que saiu do bairro Rio Verde com o bioma Amazônia e a da VS 10 com o bioma Cerrado. Com muita alegria, oração, pedido pelos direitos da juventude e convidando os demais jovens para participar desde grande momento, os jovens das duas caminhadas se encontraram na Praça do Faruk, onde aconteceram várias apresentações culturais dos grupos que estavam presentes e a apresentação do tema e história do DNJ.

O evento foi realizado pela juventude da Paróquia São Francisco (PJ, Segue-me, Ministério Jovem – RCC) e teve a participação também da Capoeira e da Fanfarra Jovem. Para a coordenação do evento, participaram cerca de 350 jovens, o evento também contou com a presença da coordenadora da PJ Área Carajás Beatryz Miranda.


Paróquia São Sebastião
Paróquia São Sebastião
A Pastoral da Juventude da Paróquia São Sebastião também promoveu o seu DNJ no domingo (29), o evento aconteceu em uma chácara localizada na Zona Rural do município. O evento iniciou-se com a celebração do Oficio Divino da Juventude, com a partilha da palavra de Deus e logo após aconteceu à apresentação dos jovens que estavam indo pela primeira vez.

Pela manhã o encontro foi marcado por pelas rodas de conversas, retrospectiva dos DNJ anteriores e depois os jovens foram divididos em pequenos grupos para discursão sobre os biomas. Este momento foi facilitado pelos assessores Ary Dias e Cicero Silva. Ainda pela manhã aconteceu um momento muito especial, onde cada grupo de base fizeram suas indicações para a composição da nova coordenação paroquial que será conhecida na próxima ampliada paroquial. Na parte da tarde os jovens tiveram um grande momento de fazer.

Para a jovem Eliana, que faz parte da atual coordenação as expectativas foram todas superadas. “Não esperávamos essa quantidade de jovens, quando vir meu coração bateu mais forte e me sentir comtemplada em vê tantos jovens. Ouvi-los falando do tema e a preocupação que cada um tem com o meio ambiente nos mostra que podemos sim fazer um mundo melhor”.



segunda-feira, 23 de outubro de 2017

Círio de Parauapebas reúne 15 mil em procissão de 3 horas


Cerca de 15 mil pessoas, segundo cálculos do Corpo de Bombeiros, participaram na manhã deste domingo, 22, do 13º Círio de Nossa Senhora   de Nazaré em Parauapebas, que este ano teve como tema “Mãe da Esperança e da Fé -Todos me Chamarão de bem Aventurada”.  A romaria saiu da igreja de São Francisco, no Bairro Rio Verde, por volta de 6h30 e chegou à igreja de Nossa Senhora de Nazaré, no bairro Parque dos Carajás II, por volta de 9h30, onde encerrou com a celebração de missa campal pelo bispo diocesano Dom Vital Corbellini.

Durante o trajeto da romaria, a imagem de Nossa Senhora de Nazaré foi alvo de diversas homenagens feitas por fieis, que decoraram fachadas de prédios e casas para a passagens da procissão. A demonstração de fé à Virgem de Nazaré levou muita gente a chegar cedo à Igreja de São Francisco para acompanhar a missão, que começou às 6 horas, e depois seguir a Santa na corda, que é um dos maiores sacrifícios dos romeiros, porque exige força física para pagar promessa ou pedir graça à Mãe de Jesus.

Outros pagadores de promessas carregam a imagem da graça alcançada, como casas.  Esse foi o caso de Adrian Sousa Lima, que pediu à Nossa Senhora a bênção de ter a casa própria. Quando alcançou seu pedido, ela acompanhou toda romaria com uma réplica do imóvel na cabeça.

Agradecer pela cura de doenças também leva muita gente à romaria. Muitos foram agradecer pela cura dos filhos, levando as crianças vestidas de anjo. Segundo o bispo Dom Vital Corbellini, essa demonstração de fé mostra o amor que o paraense tem à Mãe de Jesus. “Estou muito feliz, porque Nossa Senhora leva a Jesus todos os nossos pedidos. O que a gente pede à Mãe, ela leva ao Filho”, frisa Dom Vital.

O bispo observa que a cada ano, o Círio de Parauapebas ganha mais notoriedade e vem recebendo número maior de romeiros. Em 2017, por exemplo, a imagem da Santa percorreu mais comunidades na programação nazarena.

“Isso deixa o Círio de Nazaré ainda mais popular na cidade e, consequentemente, atrai mais pessoas. E a gente fica feliz que o povo está vindo caminhar com Maria e louvar a Deus”, pontua o bispo.

A mudança de horário do Círio, da tarde para a manhã, também é outro fator que, para Dom Vital, atraiu mais fiéis desde o ano passado. “A caminhada pela manhã é muito mais tranquila”, avalia.

Com clima ameno e a procissão fluindo rápido, não houve nenhum incidente grave durante o trajeto. Segundo o sargento Ronaldo, do Corpo de Bombeiros, aconteceram apenas dois atendimentos a romeiros, mas nada grave.

Fazendo avaliação geral de Círio de 2017, o padre Hudson Rodrigues da Silva, que está à frente da organização do evento, disse que tudo ocorreu dentro do programado, com horário de saída e chegada da romaria no tempo previsto. Ele destacou o amor do povo paraense à Virgem de Nazaré, detalhando que o Pará é uma terra abençoada, que acolhe como filho todo os que para cá vêm.

“Mesmo diante dos problemas que existem, o povo, nesse momento, se volta a Nossa Senhora, emanando essa fé indescritível. E o caminho é esse. Se volta a Deus e colocá-lo no nosso coração”, concluiu o padre.

Fonte: Correio de Carajás

Cartaz da CF: “Superação da violência só será possível com a união de todos”


Um grupo de pessoas com as mãos dadas, de diferentes idades e etnias, representando a multiplicidade da sociedade brasileira é a mensagem exposta no cartaz da Campanha da Fraternidade 2018. Especialmente no Ano do Laicato, a Igreja no Brasil convida a todos, por meio da CF 2018, a refletir sobre a problemática da violência, particularmente em como superá-la.

No cartaz, segundo o secretário-executivo das Campanhas da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), padre Luís Fernando, as pessoas que nele formam um círculo e unem as mãos indicam que a superação da violência só será possível a partir da união de todos. “A violência atinge toda a sociedade brasileira em suas múltiplas esferas, o caminho para superar a violência é a fraternidade entre as pessoas que se unem para implementar a cultura da paz”, explica. 

A escolha do Cartaz, de acordo com o padre Luís Fernando, foi feita com base em duas etapas. A primeira foi aberta a participação da população que pôde enviar sugestões de arte por meio de um edital aberto ao público e a segunda passou pela avaliação do Conselho Permanente da CNBB. “A partir dessa escuta é que chegou a atual configuração do Cartaz”, sublinhou.

Com o tema “Fraternidade e superação da violência”, a CF 2018 além de mapear a violência, colocará também em evidência as iniciativas que existem para superá-la, bem como despertar novas propostas com esse objetivo.  “A Igreja no Brasil escolheu o tema da superação da violência devido ao crescimento dos índices de violência no Brasil. Esse tema já foi discutido na década de 80, num contexto em que o país vivia a recessão militar e dentro desse contexto foi possível mapear diversas formas de violência”, afirma padre Luís.

Ele explica ainda que o lema da CF “Vós sois todos irmãos” foi extraído do capítulo 23 do Evangelho de São Mateus, no qual Jesus repreende os fariseus e mestres da lei, por suas práticas não serem coerentes com os seus discursos: “Os fariseus e mestres da lei valorizavam a sociedade hierarquizada. Jesus propõe-lhes então um novo modelo mais comunitário e fraterno “Vós sois todos irmãos”.

“O lema da Campanha da Fraternidade 2018 é um convite para a superação da violência por meio do reconhecimento de que cada pessoa humana é irmão, é irmão e se assim o é então não se pode deferir contra ele (a) atos de violência”, finaliza padre Luís.

Subsídios 

Além do cartaz, todo ano a Igreja no Brasil disponibiliza subsídios e materiais para ajudar as comunidades, famílias e cidadãos a vivenciarem o propósito da Campanha. Esses materiais estarão à disposição do público no site da Edições CNBB a partir da última semana de outubro.

Padre Luís Fernando explica ainda que o principal subsídio é o texto-base que apresenta uma reflexão do tema a partir do método ver, julgar e agir. Além disso, haverá ainda subsídios para alunos do ensino fundamental, médio e grupos juvenis. Já para ajudar na oração quaresmal, uma vez que a CF é lançada durante este período haverá também celebrações em família, via-sacra, vigília, eucaristia, celebração da misericórdia e celebração ecumênica.

Fonte: CNBB
quarta-feira, 18 de outubro de 2017

CPT critica novo decreto de combate ao trabalho escravo


A Comissão Pastoral da Terra (CPT), entidade ligada à Igreja Católica engajada no combate ao trabalho escravo e aos conflitos no campo, criticou a portaria divulgada pelo governo segunda-feira (16/10), com novas regras para o combate à escravidão contemporânea. Segundo a CPT, a norma "acaba" com o livre exercício do Estado na fiscalização e punição desse tipo de crime.

Na prática, o decreto modifica a definição de trabalho escravo e deixa nas mãos do ministro a inclusão de empresas na chamada "lista suja", que engloba aqueles que desrespeitam os direitos trabalhistas.

Segundo o texto, publicado no Diário Oficial da União, apenas poderá ser considerada escravidão a submissão do trabalhador sob ameaça de castigo, a proibição de transporte obrigando ao isolamento geográfico, a vigilância armada para manter o trabalhador no local de trabalho e a retenção de documentos pessoais.

A Comissão Pastoral da Terra lamenta as mudanças em conceitos ligados à caracterização do trabalho escravo, como a que vincula a jornada exaustiva e o trabalho degradante ao impedimento de locomoção do trabalhador.
  
Também a Organização Internacional do Trabalho (OIT) manifestou "preocupação" pelas mudanças em torno da definição e da fiscalização contra o trabalho escravo no Brasil, informou Antônio Rosa, representante da entidade em Brasília.

"O Brasil, a partir de hoje, deixa de ser referência no combate à escravidão que estava sendo na comunidade internacional", disse Rosa, que é coordenador do Programa de Combate ao Trabalho Escravo da OIT no país. O decreto estabelece um conceito "condicionado à situação de liberdade, e não é assim no mundo, a escravidão moderna não é caracterizada assim", lamentou.

Em Nota Pública, a CPT, através de sua Campanha de Prevenção e Combate ao Trabalho Escravo, e a Comissão Episcopal Pastoral Especial de Enfrentamento ao Tráfico Humano da CNBB, se manifestam sobre a Portaria do Ministério do Trabalho que "numa só canetada, elimina os principais entraves ao livre exercício do trabalho escravo tais quais estabelecidos por leis, normas e portarias anteriores".

Confira a íntegra da nota, publicada em 16 de outubro de 2017.

Fonte: Rádio Vaticano

Clube do sementinha prepara crianças para gerar grandes frutos

Nos dias 14 e 15 de outubro de 2017, foi realizado no Centro de Formação em Parauapebas, o primeiro encontro infantil Sementinha de Jesus. Apresentando como foco a aproximação das crianças com Cristo. “Quero Ser Amigo de Jesus’’,  foi o tema do evento, onde as crianças entre 7 a 11 anos vivenciaram momentos únicos de sua vida ao lado do Salvador.

Ao longo do retiro foram realizadas diversas palestras para ensinar as crianças como ser um verdadeiro amigo de Jesus Cristo. As palestras tiveram o enfoque em falar sobre as virtudes de um verdadeiro de amigo de cristo, desde generosidade, passando por fidelidade e até mesmo sabedoria.

Contudo, o retiro não foi apenas palestras e celebrações sem parar, crianças precisam se divertir e serem crianças de verdade, para isso, foi realizado um mini-evento na quadra de esportes, com direito a rosto pintado, corrida do saco e até mesmo futebol de sabão.

Por fim, ao final do evento, ocorreu o momento tão esperado pelas crianças, a chegada dos pais, com direito a muito choro, abraços e muito carinho.

Fonte: Pascom Paróquia São Sebastião​​




sexta-feira, 13 de outubro de 2017

Crianças de Parauapebas vivenciam momento de fé com Nossa Senhora de Nazaré

Durante a manhã desta quinta-feira, 12, Dia de Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil e Dia das Crianças, foi realizado mais uma edição do Círio das Crianças em Parauapebas. O evento faz parte da programação do 13° Círio de Nossa Senhora de Nazaré no Município. 

Com muita determinação e segurando a corda que tem grande significado no Círio, as crianças saíram em procissão, juntamente com a imagem de Nossa Senhora, na comunidade São Francisco de Assis, localizada no bairro Rio Verde e foram até a comunidade de São Sebastião, no bairro Cidade Nova.

A pequena Joice Moura, de apenas 10 anos,  participou pelo segundo ano e relatou a grande felicidade de participar. "É muito bom fazer parte, minha mãe sempre me traz para participar. Estar próximo de Nossa Senhora me faz uma pessoa melhor", relatou Joice na companhia de sua mãe, Lucileide Moura. A mãe relata que leva suas filhas para o caminho da igreja desde pequenas, pois é importante para a formação delas. 

Com apenas seis anos, Elloisa dos Santos, sempre teve vontade de participar e pela primeira vez pôde  vivenciar o Círio das Crianças. "Quando via passando na televisão tinha aquele desejo de fazer parte, e hoje minha mãe me trouxe junto com a minha irmã, pois devemos estar sempre em busca de Nossa Senhora a mãe Jesus", relatou Elloisa.

O Círio das Crianças acontece sempre com a liderança dos padres, e mais uma vez o Padre Eugênio, mais conhecido por Padre Fofo, interagiu com as crianças durante o percurso, rezando a Ave Maria e passando os ensinamentos de Nossa Senhora para todos que marcaram presença. "O Círio das Crianças tem como objetivo fazer com que as crianças saibam mais de Nossa Senhora, que também é nossa mãe. Elas aprendem que possuem a mãe em casa e a mãe Nossa Senhora, que o senhor Jesus nós deu. É como diz o Papa Francisco, não somos órfãos, temos uma mãe que nós acolhe", relatou padre Eugênio. 

A programação do evento contou com uma grande participação dos médicos da alegria, que interagiram com as crianças e os pais. Lucivone Brandão faz parte da equipe e relata  que os médicos participam monitorando as crianças e evangelizando através da arte, uma forma de  contribuição como ONG  da igreja.

Após a procissão, as  crianças participaram de uma bela homenagem a Nossa Senhora, na paróquia São Sebastião. Na ocasião aconteceu a coroação da mãe de Jesus, o momento foi de muita emoção para todos os católicos e devotos.







Texto: Jussara Alves 
Fotos: Fernando Bonfim